Como eu já havia dito no post anterior, os chilenos acordam tarde, por essas bandas e as praias às 10h estão desertas, a noitada é grande, seja pelos restaurantes e bares, seja pelo intenso movimento no Cassino de Pucón, pertencente ao hotel em que estávamos. Demos uma volta no Cassino, mas confesso que não me agrada muito o ambiente, então dou uma volta, conheço e saio logo, mas estava lotado e o que eu percebo é que há um número considerável de mulheres jogando nas máquinas caça-níqueis...
No nosso passeio, em uma tarde ou uma manhã completa você consegue fazê-lo a pé, visitamos também o Museu Mapuche, onde se pode ver alguns utensílios e artefatos produzidos por esses índios, bem como as famosas máscaras que eram usadas em rituais.
Na rua transversal da Prefeitura tem um Mercado que vende várias bugingangas produzidas por artesãos local...a rua fica cheia de carros não sei se por causa do artesanato ou dessa vista maravilhosa do vulcão...Há também outro Centro Artesanal mais chiquezinho onde funciona à noite perto dos badalados restaurantes, encontrei uma expositora brasileira de Maceió que mora há 6 anos em Pucón...diz que sente muita falta da sua cidade, do clima e dos amigos...mas as condições de trabalho no Chile são melhores...que pena!
Lá pelas 16h a fome apertou e resolvemos comer em um restaurante-bar da movimentada transversal da O'Higgins - Calle Fresia. Resolvemos comer uma parrilla, típica do Chile, no restaurante Raíces, que serve outras comidas chilenas.
Couvert - o sempre pebre (espécie de vinagrete com ají, pimenta local), mas esse sobressai a quinoa, eles comem muito no Chile, e umas fatias de pão, adoro!
O calor estava grande e para refrescar pedimor o pisco sour, bebida quase obrigatória no Chile...
A parrilla que vem com carnes, batata (uma para cada - eles não comem muito arroz e a batata é o acompanhamento mais comum), morcilla - muito encontrada no sul do nosso país e na Argentina, um tipo de linguiça feita com o sangue do boi temperado, às vezes chamada de chouriço -, e longaniza (linguiça tipica do Chile e muito boa).
Ensalada (salada) chilena, simples e saborosa...tomates cortados, cebola roxa fatiada, coentro (eles comem muito...).
Para acompanhar o prato principal, a boa pedida são as cervejas locais, e essa Austral é maravilhosa!
Final do dia, encerramos, pasmem, com um passeio de trenzinho pela cidade...o trenzinho sai da praça em frente ao hotel e dar uma volta geral na cidade levando crianças e pais...e qual a surpresa em passear só ouvindo música brasileira, iniciando pela Xuxa em espanhol, Michel Teló, Ivete Sangalo, Asa de Águia e outros...não acreditei!
Museu Mapuche - Calle Caupolicán, 243 (aberto de terça a domingo, a partir das 11h). Pode fotografar.
http://www.museomapuche.cl/Centro Artesanal - C. Gerónimo de Alderete esquina com Miguel Ansorena
Restaurante Raíces - (comida típica chilena - fusión Mapuche). Calle Fresia, 246.Trenzinho - Praça em frente ao Gran Hotel Pucón. Saída à noite, no verão.
Cassino de Pucón (agora Enjoy Cassino) - Calle Miguel Ansorena, 121. Jogos: roleta, caça-níqueis, black jack, baccarat, pôquer.
Outros passeios:
Cemitério e Monastério Santa Clara - no final da Calle Miguel Ansorena. Aberto de seg.-sábado das 10h às 12h e das 15h às 18h. Lá tem uma capela, um amplo jardim e como fica no alto pode se ver uma bela vista panorâmica.
Casa Museu Padre Pancho - Calle Padre de Valdívia, em frente à Praça.http://www.visitpucon.com/
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